terça-feira, 23 de março de 2010

Ainda não consegui chegar a um consenso consciente, que me esclareça, de livre vontade - e que honte em todas as direcções o conceito de esclarecimento - o que ando eu a fazer ao que já consegui chamar, em tempos, de "mim próprio". Não conheço significado enquadrado nessa expressão. Soa-me tão espelhada e limpidamente a um latim gasto, esquecido, sujo de tão enterrado, que até o céu a preto parecer-me-ia familiar, usual no quotidiano, onde o rio é rio, o ferro é ferro, o sexo é sexo, um pêlo é um pêlo e o céu é negro.É verdade, por consciência, sou só carne e osso, poeque a consciência está acima da razão e essa não está mais do que vazia. Sou consciência, carne e isso, já não sou razão nem coisa intrinsecamente parecida, porque já nem em mim tenho a faculdade de poder fazer alguém feliz com a minha felicidade.
Peço-te desculpa, razão. Sinto a tua falta.

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